A MetaMask, uma das carteiras digitais mais populares no mundo das criptomoedas, acaba de lançar sua primeira stablecoin nativa, chamada MetaMask USD (mUSD). Com cerca de US$ 18 milhões em circulação inicialmente, essa novidade chegou para facilitar ainda mais a vida dos usuários no universo cripto.
O mUSD foi apresentado em setembro de 2025 e é emitido pela Bridge, uma plataforma da Stripe criada para a emissão de stablecoins. Recentemente, o total de mUSD em circulação cresceu para 23,4 milhões, de acordo com dados do Coingecko. A MetaMask compartilhou a boa nova em suas redes sociais, celebrando essa nova fase.
Com esse lançamento, a MetaMask se torna pioneira, sendo a primeira carteira de autocustódia a desenvolver sua própria stablecoin. Isso significa que os usuários podem transitar entre diferentes ecossistemas de blockchain com muito mais praticidade.
Como a mUSD Funciona
Então, como funciona essa nova moeda? O mUSD é lastreado por títulos do Tesouro dos EUA de curto prazo. Esses ativos ficam em custódia regulamentada e são geridos por uma estrutura criada pela Bridge.xyz, que utiliza o protocolo M0. Em termos simples, para cada 1 mUSD emitido, há um ativo correspondente em dólar guardado em reserva.
Os usuários poderão usar a mUSD para diversas operações, como swaps, negociações e empréstimos, sendo uma boa opção para quem deseja explorar as finanças descentralizadas (DeFi). Além disso, a moeda também permite a integração com onramps fiduciários, ou seja, facilita a troca de dinheiro real por cripto.
Outro ponto interessante é a interoperabilidade entre blockchains e a transparência em tempo real proporcionada pela rede de liquidez da M0. E tem mais! A MetaMask planeja integrar a mUSD ao seu cartão, que poderá ser utilizado em estabelecimentos que aceitam Mastercard.
O Cenário das Stablecoins
Esse lançamento da MetaMask acontece em um contexto movimentado no mercado. Muitas empresas de criptomoedas estão se apressando para lançar stablecoins em conformidade com a legislação dos Estados Unidos.
Uma das novidades mais recentes foi a apresentação da USAT pela Tether, uma stablecoin feita especialmente para o mercado americano, atenta às novas regras. Outras iniciativas, como a USD1 da World Liberty Financial, ligada à família Trump, e a USDH da Native Markets, mostram que diversas empresas estão se movimentando nesse sentido.
Os esforços para regular as stablecoins nos Estados Unidos ganharam força com a aprovação do GENIUS Act, o que pode ter encorajado essas empresas a avançar com seus projetos.
Assim, a MetaMask não só se posiciona como inovadora nesse campo, mas também entra em uma disputa acirrada para conquistar sua fatia nesse novo e promissor mercado.
